quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ode a Liberdade

O que é possível esperar senão o infinito das possibilidades?
A cada amanhecer a condição de se esvaziar em novas esperanças?
Que essa consciência plástica que renega nossas determinações
Possa nos fazer totalmente possíveis em nosso próprio inacabamento

Que a incompletude seja nossa essência
Que o amor seja nossa forma de reconstrução constante

Sejamos plenos em nosso inacabamento...
Livres, mas fiéis ao corpo que traduz nossa história

Somos mito, somos religião, somos arte, somos filosofia
Somos uma carnalidade em dialética com o mundo
Somos um mundo em dialética com todas as carnalidades.

Somos livres...



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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Contestando papéis

"Marianne, olhando-se nos próprios olhos diante de um espelho — menos para se ver e mais para refletir sobre si mesma — fala em voz alta: 'Pensem o que quiserem. Quanto mais vocês acreditam poder falar de mim, mais eu serei livre em relação a vocês. Às vezes, me parece que as novidades que aprendemos sobre as pessoas perdem logo o valor. No futuro, se qualquer um me explicar como eu sou — seja para me fragilizar ou para me tornar mais forte — eu não admitirei mais uma tal insolência'" Peter Handke.(1)

Esse ato de rebeldia da personagem do romance de Handke parece resumir o que toda mulher busca quando olha a si mesma e quer libertar-se dos papéis impostos a elas pela sociedade, nós homens e mesmo outras mulheres.

No entanto, essa é uma questão que transcende o feminismo e se instaura na pôs-modernidade quando se desconstrói as estruturas fixas e determinantes que até então nos disseram quem somos e para o que existimos. E quem pode nos dizer tais coisas?

A modernidade inaugura o caminho solitário da auto-descoberta, mas mesmo assim, a todo o tempo, individualizados e solitários, somos determinados por olhares moralizadores que ora nos colocam dentro e ora nos colocam fora dos parâmetros tomados pelo senso comum. Esse caminho solitário, porém, é dialogado, compartilhado e burilado a cada contato com o outro.

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ano de Darwin – uma pequena contribuição...

O ano para mim chegou atrasado. Estou desde dezembro, praticamente, sem postar no Blog e peço desculpas a quem acompanha. O que pretendo esse ano é publicar bem mais, e me dedicar a formatar uma visão mais ampla com desdobramentos filosóficos da Teoria da Evolução de Darwin, além é claro de dar continuidade a meus artigos e ensaios sobre filosofia em geral.

Longe de mim, porém, será tentar rivalizar em meus parcos conhecimentos de genética ou mesmo de biologia com Blogs tão bem feitos por especialistas como Você que é Biólogo, Antepassados Esquecidos, Marco Evolutivo, Discutindo Ecologia, Rerum Natura e tantos outros que embora não mencionados diretamente abrilhantam a blogosfera científica levando conhecimento a muita gente, apesar dos detratores de plantão.

Minha intenção também é divulgar, ajudando os que tanto lutam contra o obscurantismo do conhecimento. Mas pretendo também na medida do possível tratar de temas, a partir da Teoria da Evolução, que possam nos remeter a uma reflexão filosófica mais do que científica (já que não é, especificamente, minha área).

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